Máscaras

Há algo realmente poderoso em colocar algo no rosto. Ou esconde, ou destaca, ou cria uma camada diferente de significado, de expressão. Minha pesquisa sobre máscaras começou quando descobri que a máscara mais antiga preservada é a sorridente e servia para cura. É uma pesquisa e uma prática, em diferentes materiais, texturas, e essa adaptação constante à medida que ajusto no meu rosto, descobrindo mais sobre o meu próprio rosto, sobre mim e sobre as minhas muitas personas. Numa época de tantas interações e presenças digitais, há algo que se libera quando trabalho com as mãos, mexendo com intenção, assim como você descobre algo profundo sobre si mesmo quando coloca uma máscara que representa algo que não é você mesmo. É por isso que faço máscaras.